26 de março de 2015

Ghoul


O Ghoul (pronuncia-se "gul") é um monstro folclórico associado com cemitérios e que consome carne humana, comumente classificado como morto-vivo. Criaturas devoradoras de defuntos são parte da mitologia de diversas partes do mundo.

Na mitologia árabe (na língua árabe, literalmente, significa demônio), sua origem, é um monstro canibal que habita debaixo da terra e outros lugares desabitados. O nome de origem da criatura é الغول (ghūl), significando demônio. O ghoul é uma espécie de gênio diabólico árabe que muda de forma. Geralmente é traduzido para o português brasileiro como carniçal. Resumindo para forma coloquial brasileira, seria algo para Zumbi.
Da língua árabe, o termo الغول, "al-ghūl", significa "o ghoul" e seu nome feminino é "ghouleh", enquanto o plural é "ghilan". Ghoul então é o nome de um demônio habitante de desertos que assalta túmulos, bebe sangue, rouba moedas, come cadáveres e assume a forma de sua última presa. A literatura popular mais antiga que faz referência ao ghoul é As Mil e Uma Noites.
A estrela Algol tem seu nome originário da criatura.
Há imagens persas que ressaltam a crença nesses demônios oriundos da Arábia. Eles são mencionados em um grupo específico de djinn.
Alguns que ainda acreditam nessa lenda até hoje, contam que eles tentam enganar os viajantes inexperientes que atravessam o deserto, levando-os à morte.
Para evitar que um desses demônios devorasse o cadáver de um ente querido, no funeral, essa pessoa não deveria ser enterrada com joias ou outros objetos de valor... depois da carne humana, ouro e joias são as coisas que mais atraem o interesse dos ghouls.

Na mitologia iraniana, ghouls são bestas parecidas com os humanos, apenas maiores e mais ameaçadoras, mas não necessariamente más. Muitos falantes da língua farsi se referem a ghouls como sendo pessoas altas (não sendo necessariamente um insulto).


Na cultura brasileira, existe o mito da criatura chamada de Papa-figo, "figo" no sentido de fígado. Um homem velho que perambula pelos cemitérios à noite, violando túmulos para se alimentar dos fígados dos cadáveres.




Acredita-se que a única forma de exterminá-los, seria os queimando até reduzir seu corpo à cinzas.

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