20 de junho de 2015

Sinister (a entidade)


Se você tem pavor de crianças em filmes de terror mas ainda assim insiste em vê-los, esse provavelmente se tornará o seu preferido. Mas no meu caso, não foi isso - e nem os sustos - que o tornou um dos meus preferidos e sim a história e o final dela. Esse filme tem um final perfeitamente inesperado - pelo menos para mim ao ver pela primeira vez -, não fizeram aquele 'final feliz' que é esperado em quase todos os filmes (dei um pouco de spoiler porque sou ruim :3) e a história é... não tenho palavras para descrever. "Perfeito" não chega nem ao começo de como é a história ao longo do filme - mas não deixo de dizer que foi burrice de Ellison escolher a 'fama' e parar para investigar as mortes, assim ficando cada vez mais obcecado (mais ou menos como acontece na maioria dos filmes de terror).
É isso. E eu sei que esse filme é um pouquinho antigo (2012), mas tem gente que ainda não viu.

Sinopse: Ellison (Ethan Hawke) é um escritor de romances policias que acaba de se mudar com a família. No sótão da nova casa ele descobre antigos rolos de filme, que trazem imagens de pessoas sendo mortas. Intrigado com o que elas representam e com um estranho símbolo presente nas imagens, ele e sua família logo passam a correr sério risco de morte.
Link do filme: https://www.youtube.com/watch?v=oQMPmTJVyVg

Gore de sábado


AEHO, um gore de sábado que saiu no sábado \o/
Agora olhem fixamente para a imagem e tentem responder...

Por qual motivo, razão ou circunstância essa mulher inventou de subir no vaso sanitário?
Para mim foi gordice (sem ofender os gordos - também sou uma)
E é por isso, crianças, que não se deve subir em um vaso <'3

Fonte: Jogos Mortais +18 (facebook)

12 de junho de 2015

Gore de sábado que saiu na sexta-feira


Não vou poder postar amanhã, então estou postando antecipado :3
De duas, uma: ou esse cara foi cobaia de um atirador de facas com uma péssima mira ou o atirador de facas o matou de zueira

OBS: Não foi um atirador de facas

Dia dos namorados macabro


Esse filme... Além de ter um dos meus atores preferidos - Jensen Ackles -, o filme é putaqueparivelmente fodástico! Não tenho mais o que falar dele além disso - até porque faz muito tempo que assisti e não lembro muita coisa, mas vale a pena ver :3

Sinopse: Um terrível assassinato resulta na morte de 22 pessoas, em pleno dia dos namorados. Exatamente quando este evento completa dez anos Tom Hanninger retorna à sua cidade-natal. Ele esperava ser bem recebido pela população local, mas logo é tratado como sendo o principal suspeito do ocorrido.

Link do filme: http://megafilmeshd.net/dia-dos-namorados-macabro/

Feliz dia dos namorados :3
e que nenhuma flecha - ou picareta - o acerte

[SPOILER SELVAGEM A SEGUIR]
















20 de maio de 2015

Ib

Hoje - após muito tempo sem postar aqui - compartilharei com vocês um jogo pelo qual me encantei e estou viciada, jogando de novo e de novo (sei que parece meio - tá bom, MUITO - doentio, mas isso está me viciando mais que crack).

Ib é um jogo de terror feito por kouri no RPG Maker 2000.

O jogo conta a história de uma garotinha chamada Ib, que é levada pelos pais a uma galeria de arte e ao se deparar com uma das pinturas, as coisas da galeria começam a mudar. As pessoas desaparecem, a música para e uma estranha mensagem em uma mancha de tinta a chama para um mundo novo e assustador.
O jogo é focado em exploração e solução de quebra-cabeças. Não há batalhas e não requer reflexos rápidos (apenas para fugir de certas criaturas >_>). É feito para ser acessível à todos os jogadores, então aproveite.





Comandos:
← → ↓ ↑: Movimentam o personagem.
Enter/espaço: interagem com pessoas e objetos.
Esc: Abre o inventário.
Shift: Pausa o jogo.



[SPOILER A SEGUIR]







(um dos finais: "juntas para sempre")

Não darei mais spoiler nesse post, faça o download 
(http://www.mediafire.com/download/p0jcx7hdigvidku/Ib.rar) 
e descubra por si mesmo porque o jogo é foda demais e você me agradecerá por não ter contado <'3

12 de maio de 2015

Vídeo "wtf" da semana


Sim, isso vai ter toda semana \o/ vídeos aparentemente ou realmente perturbadores, retirados da Deep Web ou não. Espero que curtam :3


8 de maio de 2015

"Mate-a, mate-a, se mate"



1º dia

Eu: “conte-me sobre sua infância.”
Amanda: “ruim”
Eu: “por quê?”
Amanda: “violência... abuso”
Eu: “quem abusava de você?”
Amanda: “meu pai”
Eu: “onde ele está agora?”

Ela desviou o olhar.

Amanda: “não sei”
Eu: “que tipo de abuso ele fazia com você?”
Amanda: “todos”
Eu: “ele a deixava brincar com outras crianças?”
Amanda: “sim... eu era feliz quando... ele não bebia”

Peguei alguns desenhos que estavam ao lado da mulher.

Eu: “você quem desenhou?”
Amanda: “sim”
Eu: “quem é essa criança? Você?”
Amanda: “sim”
Eu: “e sua mãe?”
Amanda: “não tenho mãe”
Eu: “não se lembra dela?”
Amanda: “não. Mas lembro do que me disseram sobre ela”
Eu: “o que disseram?”
Amanda: “eles disseram que ela era uma ótima pessoa... era”
Eu: “eles?”
Amanda: “esqueça o que falei”

Eu queria apenas saber quem “eles” eram. Ela foi tímida no começo, mas se abriu com o tempo. Espero poder ajudá-la.


2º dia

Eu: “poderia me contar sobre sua adolescência?”
Amanda: “feliz”
Eu: “por quê?”
Amanda: “Bob”
Eu: “quem é Bob?”
Amanda: “amigo. Ele me ajudou quando eu estava entrando em depressão”
Eu: “onde ele está agora?”
Amanda: “ajudando outras pessoas como eu. Sinto falta dele. Bob sempre assustava meu pai quando ele chegava bêbado em casa”
Eu: “como ele o assustava?”
Amanda: “não sei”
Eu: “se lembra do dia que você veio?”
Amanda: “17 anos. Eu matei um padre. Me encontraram encolhida em um canto”
Eu: “por que matou o padre?”
Amanda: “eles me mandaram. Disseram que ele era mau. Na entrada da clinica, eles quebraram o pescoço da recepcionista. Mas isso não fez com que eu saísse daqui. Só fez com que me dopassem.”
Eu: “quem são eles?”

Ela desviou o olhar como fez no dia anterior.

Amanda: “não sei”
Eu: “tem que me contar alguma hora...”
Amanda: “outra hora. Hoje não”

Por que ela fica tão agitada quando pergunto sobre “eles”?


3º dia

Ela estava dormindo. Achei melhor não perturbá-la.


4º dia

Não conversamos. Ela me deu o desenho de uma flor com algumas pétalas caindo.


5º dia

Ela estava nervosa. Irritada com algo. Achei melhor não perturbá-la.


6º dia.

Eu: “com quem você estava gritando ontem?”
Amanda: “comigo mesma”
Eu: “por quê?”
Amanda: “é confuso. Minha mente é confusa. Ela inventa vozes que me perturbam... e imagens que me deixam aterrorizada. Além disso, quanto aos meus sentimentos, sinto tudo ao mesmo tempo. Raiva, alegria, tristeza, dor, amor, ódio... acho que é por isso que você me vê mudar de um dia para o outro”

Eu sorri.

Amanda: “me desculpe. Eu não deveria ter dito isso”
Eu: “por que não?”
Amanda: “prometi guardar para mim mesma.”
Eu: “eu estou aqui para ajudá-la. Não contarei sua vida para ninguém.”
Amanda: “não sei se posso confiar”

Então são as vozes. Fiquei feliz de ela ter dialogado um pouco mais comigo. Ela está confiando mais em mim.


7º dia

Ela está gritando consigo mesma outra vez. Melhor não atrapalhá-la.


15º dia

Eu: “me conte como se sente agora”
Amanda: “normal”
Eu: “não está sentindo nada?”
Amanda: “vontade de sair daqui”
Eu: “prometo que a tirarei daqui, mas primeiro tenho que ajudá-la”
Amanda: “a quê? A fazer as vozes pararem? Ninguém pode fazer isso. Estão na minha cabeça”
Eu: “ajudar pelo menos a controlar seus sentimentos. A se controlar.”

Ela estava nervosa. Resolvi não atrapalhá-la.


16º dia

Amanda: “eles estão falando agora”
Eu: “o que eles dizem?”
Amanda: “para matá-la. Não agüento mais. DEIXEM-ME EM...”
Eu: “SE CONTROLE! Ignore-as. Tente ignorá-las”
Amanda: “é impossível”
Eu: “apenas tente. Olha... darei-lhe isso”

Dei uma pequena caixa de som com fones de ouvido.

Amanda: “obrigada. Mas no que isso vai me ajudar?”
Eu: “quando ouvi-los outra vez, aperte o play”

Ela colocou os fones e logo se acalmou. Deitou-se em sua cama e eu saí.

20º dia

Eu: “está funcionando?”
Amanda: “sim”
Eu: “está calma agora?”
Amanda: “sim”
Eu: “eu conversei com os funcionários. Eles disseram que você está reagindo bem a isso e que não precisaram dopá-la”
Amanda: “é verdade. Estou ficando melhor com os sons. Mexem com minha mente. Posso ficar sozinha?”
Eu: “claro”

Deixei-a em paz. Ela está melhorando e logo sairá dali.

22º dia

Ela estava agitada. Outra vez. Cadê a caixinha? Ela não deveria estar com a caixa?

30º dia

Eu: “onde está a caixa?”
Amanda: “os funcionários pegaram. Eles ainda estão falando...”
Eu: “para me matar?”
Amanda: “sim”
Eu: “eles já lhe falaram o que querem de você?”
Amanda: “o mesmo que você. Me ajudar. Eles disseram que não preciso da ajuda de mais ninguém... e que estou bem aqui. E eles estão certos, sabe? O mundo fora daqui é ruim.”
Eu: “por outro lado, é maravilhoso. Verá quando sair."
Amanda: “fico mais segura aqui”

Ela está apontando um revolver para minha cabeça enquanto escrevo. Malditas vozes. Não é culpa minha. É delas... Por culpa delas fui parar nesse hospício, por culpa delas fiquei louca... E é por culpa delas que vou morrer agora.









Bloco de notas encontrado em um hospital psiquiátrico da Gávea, no Rio de Janeiro

próximo ao corpo de Amanda Ishida de 32 anos. Segundo enfermeiros, Amanda sofria de esquizofrenia e dupla personalidade. Se encontrava muitas vezes conversando consigo mesma, ora imitando uma psicóloga, ora imitando uma mulher com problemas mentais, simulando uma entrevista. Chegou a matar uma recepcionista, cujo nome era Ellen Tavares Almeida. “Tiveram que dopá-la três vezes ao dia para não acontecer novamente” disse um dos funcionários no dia do assassinato, que aconteceu 11 meses após o suicídio da paciente. “Ter sofrido tudo aquilo e ouvir vozes falando em sua cabeça o tempo todo não deve ser fácil. Creio que ela esteja melhor agora” disse Alana Ishida, irmã de Amanda, que a visitou no mesmo dia da morte da suicida, descobrindo assim a tragédia.

3 de maio de 2015

O sótão (The attic)


O filme de terror mais "wtf" que já vi na vida, ganhando até mesmo de "Cisne negro" (que não é bem terror, mas... que seja :3).

Sinopse: Emma sente algo estranho na nova casa de sua família, e passa a ter a sensação que está sendo assombrada por uma aparição, que ela acredita ser de sua irmã gêmea. Seus pais também parecem sofrer com o ambiente e o único amigo com quem Emma pode contar é seu irmão Frankie, que tem problemas neurológicos e não consegue compreender o que se passa. Aos poucos ela começa a suspeitar que seus pais estão praticando magia negra para trazer sua irmã de volta a vida. Quando Emma confirma suas suspeitas de que o passado de sua família veio à tona para assombrá-la, passa a acreditar que no sótão da casa irá encontrar as respostas que procura ou talvez seu próprio fim.

Link do filme: https://www.youtube.com/watch?v=qXPN4tkvf1s
lançado em 2006, dirigido por Mary Lambert

30 de abril de 2015

Aparição de suposto fantasma de uma criança


Eu estava de buenas mexendo no facebook, quando em um dos grupos que frequento apareceu uma publicação de uma menina que disse que via sombras e silhuetas na casa de sua avó e resolveu tirar uma foto. Apareceu esse rosto:



Após algum tempo, ela postou um video (eu não salvei, mas também não iria mostrar aqui porque não quero expôr a garota desse jeito) dizendo que dois filhos de sua avó haviam morrido: um ainda quando estava no ventre e outro quando tinha de 5 a 7 anos (não lembro). Talvez tenha sido um deles... ou não. Tirem suas próprias conclusões opiniões sobre isso. É um fantasma? Demônio? Apenas uma coincidência?

OBS: A garota já foi avisada para não dar uma de Dean Winchester, então creio que ela tenha parado de tentar "investigar" essa porra... Ou não.

29 de abril de 2015

Jiang Shi


Pronunciando-se "chong shi", seria equivalente do lendário mito do vampiro ou zumbi do ocidente. Há diversas versões que contam sobre o “nascimento” de um Jiang Shi. Uma delas diz que um morto revive como Jiang Shi se um gato pular sobre seu cadáver. Outras falam sobre pessoas que morrem com assuntos não-resolvidos ou mortos que não foram enterrados apropriadamente. É necessário que o defunto seja enterrado em sua terra natal, com as devidas homenagens para que permaneça debaixo da terra. Outra causa da transformação é uma morte violenta ou injusta.

Uma suposta fonte das histórias sobre o Jiang Shi vem da tradição folclórica do "cadáver viajante", segundo a qual, os membros de uma família sem recursos para pagar as tarifas de viagem, contratavam sacerdotes taoistas para que transportassem de volta ao lar, aos cadáveres de seus amigos e/ou familiares que haviam morrido longe.
Os sacerdotes taoistas transladavam os cadáveres apenas durante à noite e tocavam sinos para avisar aos aldeões que estavam passando, já que era considerado má sorte para uma pessoa viva ver a um Jiang Shi. Esta prática era popular em Xiangxi, onde muitas pessoas deixavam seu lar para trabalhar em outros lugares. Após a morte, seus corpos eram devolvidos às suas casas, já que acreditavam que suas almas iriam sentir saudades do lar caso fossem enterrados longe.
Devido a que carregavam os cadáveres deitados sobre canas de bambu, quando as canas dobravam para cima e para baixo, causava a impressão de que os cadáveres pulavam ao ritmo dos passos dos monges. Algumas pessoas acreditam que as histórias sobre os Jiang shi, foram inventadas por contrabandistas que disfarçavam sua atividade ilegal com esse meio e debochavam das autoridades dessa maneira.
Os monges taoistas são os únicos que podem parar um Jiang Shi mediante diversos feitiços.


São essas algumas das características de um Kyonshi (Jiang Shi em japonês):

Possuem a pele muito pálida, pois não suportariam o contato com a luz do sol, assim aparecendo apenas à noite.
Seus corpos não se decompuseram e seus cabelos e unhas crescem como se estivessem vivos, assim tendo um cabelo longo.
No lugar de sangue (como vampiros ocidentais),  eles sugam energia vital.
São cegos, mas conseguem pressentir as pessoas pela respiração.
Quando descontrolados, conseguem se tornar seres bem perigosos (sim, mais perigosos que o normal (ah vá (e por que estou pondo parênteses entre parênteses?))), porque ao morderem uma pessoa, esta também se converte em um morto vivo.
Na iconografia popular, costumam vestir túnicas funerárias da Dinastia Qing, que na cultura popular ocidental é frequentemente interpretada como "a imagem do mandarim".


Após o Jiang Shi ser interpretado no teatro, a figura serviu de base para muitas novelas e filmes asiáticos desde o tempo do cinema mudo. Na década de 1980, o cinema mudou a sua imagem aterrorizante para algo cômico ao lançarem produções que misturavam terror, comédia e artes marciais. Com a chegada dos efeitos visuais digitais, o gênero experimentou um novo ressurgir na década de 2000 com filmes um pouco mais substanciais, mas cada vez mais, a figura do "Zumbi Chinês", foi sendo distorcida e integrada a mangás, desenhos animados e vídeo games.